O trânsito de São Paulo é, talvez, um dos assuntos mais comentados da cidade. A informação é valiosa: pode evitar que o motorista perca horas preso em um engarrafamento.

Há rádios especializadas no assuntos, programas de TV, aplicativos de celular, sites, entre outros sistemas de monitoramento. Até a gigante Google entrou no ramo e transmite dados de sete metrópoles brasileiras em seus mapas, como noticiou a Folha.

A Companhia Engenharia de Tráfego (CET) é a principal fonte de informações para quem quer saber como está a lentidão na capital. Com o crescimento de São Paulo e o aumento no número de veículos, o raio de alcance da companhia chegou, em 2010, a 868 quilômetros, ou 175 vias da cidade.

Os dados são coletados de 3 formas diferentes: o Posto Avançado de Campo, com funcionários da companhia posicionados no alto de prédios; câmeras de monitoramento e funcionários que circulam pelas principais vias e relatam o tráfego à central de operações.

Quando a informação chega na CET, um banco de dados calcula o índice de lentidão que a cidade apresenta no momento. O número é atualizado quase minuto a minuto, segundo a estatal.

O Maplink, empresa privada que faz monitoramento de trânsito, trabalha de forma diferente. 800 mil veículos são monitorados em todo o Brasil. As posições dos carros são recebidas de forma anônima e a situação do trânsito é calculada a partir da velocidade da via. Se for detectado que o carro está a 40 quilômetros por hora em uma via de 60 quilômetros de extensão, por exemplo, é possível determinar o tempo médio do trajeto.

Já no monitoramento do Google, o índice é calculado a partir da participação voluntária de usuários que mantêm a opção “Meu Local” ativada no Google Maps do smartphone. Assim, a empresa consegue medir quanto tempo um motorista demora para se deslocar de um ponto ao outro.

No gráfico abaixo, você confere a evolução do pico de lentidão no trânsito de São Paulo  nos últimos anos. Passando o mouse em cima dos pontos, é possível visualizar o índice por ano.