Em um universo de 1.227 candidatos a vereador de São Paulo, como escolher um que mereça o voto? Quais têm propostas adequadas ao perfil de cada eleitor? E os fichas-sujas?

No horário eleitoral, que seria um bom veículo para conhecê-los melhor, os candidatos têm, na maioria das vezes, poucos segundos para se apresentar. Dizem o nome, o número e duas ou três palavras-chave como “educação”, “saúde” e “segurança”.

Também por conta desse enorme cenário, a cobertura da imprensa dá mais espaço aos pleiteantes a prefeito do que às propostas e biografias dos candidatos a uma vaga na Câmara Municipal.

Nestas eleições, algumas ferramentas foram criadas para reunir dados e propostas. A Folha, por exemplo, criou um site que filtra os candidatos a partir de diversos critérios, como “prioridades para o mandato”, “idade”, “religião”, “patrimônio”.

Também na Folha, o blog “Afinal de Contas”, editado pelo jornalista Marcelo Soares, postou um mapa com os nomes enquadrados na lei da Ficha Limpa.

O portal do TSE é outra boa fonte: o eleitor tem acesso à ficha completa dos candidatos a vereador e prefeito: é possível filtrar os nomes por partidos, ver a declaração de bens e a despesa da campanha de cada um.

Dos 55 vereadores de São Paulo, 52 estão tentando a reeleição. Para saber quais foram os projetos propostos por vereadores ligados ao Campo Limpo (zona sul de SP), as correspondentes do blog Mural, Karol Coelho e Patrícia Silvia,  utilizaram duas boas ferramentas:  “Para onde foi meu voto”, criado pelos “hackers” Raphael Silvestre Molesim e Jonas Abreu, e o “Radar Municipal“.

O resultado: os 4 vereadores da região não aprovaram nenhum projeto de impacto para o bairro.

Você conhece mais alguma ferramenta? Como faz para conhecer melhor seu candidato a vereador? Comente aqui!