Em comparação com o Censo de 2000, o aumento de vagas para trabalhadoras foi de 24%, chegando a um total de 40,6 milhões. Se observadas frente aos dados do Censo de 1991, as informações recentes são ainda mais surpreendentes: o crescimento total de mulheres empregadas é de 114%.

A elevação é superior à registrada pela mão de obra masculina, que desde 1991 cresceu 33%. Ainda assim, “eles” ocupam mais vagas, cerca 12,5 milhões a mais, chegando a 52,8 milhões no total. É interessante notar no gráfico abaixo a forma como esta diferença foi  reduzida ao longo dos anos.

Neste outro gráfico, pode-se comparar a evolução do número de vagas para trabalhadoras para o país com as grandes regiões. Em 2010, todas as regiões tiveram crescimento de pelo menos o dobro frente aos dados de 1991.

Olhando-se a proporção de mulheres empregadas por estado sobre o total de vagas, o ranking mostra Distrito Federal em primeiro lugar, com 30,6% e o Maranhão, em último, com 20,1%

As tabelas completas do Censo 2010 podem ser baixadas no Banco de Dados Agregados (SIDRA) do IBGE

De acordo com a reportagem de  Mariana Schreiber, as despesas dos brasileiros no exterior em 2012 já estão 3,9% acima do acumulado entre janeiro e novembro do ano passado. O gráfico abaixo, feito a partir da série histórica do balanço de pagamentos revela o crescimento acentuado a partir de 2004.

Utilize o mouse para interagir e ver os valores exatos a cada ano

Outro recorde do mês de novembro foi o de Investimento Direto Estrangeiro. Segundo previsões do BC, esse item deve atingir alta histórica em 2012, chegando a US$ 63 bilhões.  Aqui a evolução do investimento estrangeiro de 1948 a 2011

O bom resultado no investimento estrangeiro vai permitir o Brasil cobrir o déficit no saldo em transações corrente com um superávit, previu o BC. Essas transações registraram saldo negativo de US$ 6,3 bilhões em novembro, acumulando deficit de US$ 51,8 bilhões nos últimos 12 meses, como informa reportagem da Folha. Abaixo a série histórica do saldo em transações correntes

Aqui você encontra a planilha com a seleção de dados utilizada nos gráficos

Para baixar a série histórica do Balanço de Pagamentos, acesse esse link do BC

Os pontos amarelos representam confrontos envolvendo policiais militares; os vermelhos, as vítimas civis, baleadas ou mortas. Clique nos pontos e confira o endereço e data das ocorrências.

O principal credor da Prefeitura é o governo federal: a dívida representa 80% do total. Nesta segunda, Haddad se encontrou com a presidente Dilma Rousseff em Brasília para discutir planos de renegociação dos juros e encargos pagos por São Paulo, definidos em 2000 pela Medida Provisória 2185.

O editorial da Folha desta segunda argumenta que apenas a renegociação liberará a cidade de seu maior entrave: a falta de capacidade de investimentos. O economista Odilon Guedes, da Rede Nossa São Paulo, também defendeu, em entrevista na rádio CBN, novos parâmetros para o pagamento da dívida. Segundo ele, se a forma de cobrança e pagamento for mantida, a dívida pode chegar a 220 bilhões de reais em 2030.

O gráfico abaixo utiliza os valores das Secretarias Municipais de Planejamento, Orçamento e Gestão e de Finanças, que mostram os totais devidos e as despesas de 2010 e 2011, além das projeções contidas nas Leis de Diretrizes Orçamentárias

Desde que prefeitura e a União fecharam a negociação, a cidade de São Paulo já desembolsou R$ 18,9 bilhões para pagar sua dívida federal. Do total, apenas 1,1 bilhão foram destinados à amortização. A grande parte, R$ 17,7 bilhões, foi  gasta apenas com os juros, que são de 9% ao ano.

O gráfico abaixo mostra a diferença entre juros, amortização e encargos da dívida de São Paulo com a União.

O PT foi o terceiro colocado no ranking de partidos com mais prefeitos eleitos: com 634 vitórias entre o primeiro e o segundo turno. À frente do partido de Lula estão o PMDB e o PSDB com 1027 e 704 prefeituras conquistadas respectivamente. Veja aqui o ranking completo de partidos e a evolução nas últimas 4 eleições

O mapa abaixo mostra todas as cidades do Brasil de acordo com o tamanho de seu eleitorado e as cores indicam os partidos eleitos para governá-las. Utilize o mouse para saber o nome da cidade, partido e prefeito

Sobre o mapa

Esse tipo de representação, criado pelo britânico Danny Dorling, professor de geografia da Universidade de Sheffield (Inglaterra), mostra o tamanho de cada município conforme a quantidade de eleitores. O objetivo é “corrigir” a desproporção entre a área do muncípio e sua população. Evita que centros urbanos muito populosos, normalmente com área pequena, acabem sendo subrepresentados.

A pesquisa e design dos polígonos do mapa foram feitso por Simon DuCroquet, artista gráfico da Folha, sob supervisão do editor Mario Kanno. A interatividade foi trabalhada pela equipe do FolhaSPDados utilizando o software de mapas MapBox.

Na zona norte, o petista reverteu o jogo em três locais. Em Lauzane Paulista, onde havia ficado em terceiro lugar, perdendo inclusive para Celso Russomanno (PRB), conseguiu 52% dos votos válidos. Pirituba e Nossa Senhora do Ó, zonas onde Serra também ganhara no primeiro pleito, deram vitória a Haddad no segundo turno, com 53% e 52%, respectivamente.

No extremo da zona oeste, Fernando Haddad virou na zona eleitoral do Rio Pequeno: teve 52% dos votos. Vila Matilde e Cangaíba, na zona leste, também deu vitória ao petista, diferentemente do que ocorreu no primeiro turno, quando Serra ganhou.

Jabaquara, zona sul, também mudou o vencedor das urnas. No começo do mês, Serra havia vencido. Neste domingo, deu Haddad, com 51%.

Curiosamente, o novo prefeito teve 51% em uma zona eleitoral considerada reduto tucano: a Santa Ifigênia, no centro.

No geral, a maior diferença entre os candidatos ocorreu em Parelheiros, na zona sul. Nesta zona eleitoral, Haddad ganhou com 83,5%, ante 16,5% de Serra. A menor diferença, porém, aconteceu na Vila Sabrina, zona norte. Lá, o tucano venceu com 50,11%, contra 49,89 do petista, ou 196 votos.

Serra atingiu seu maior percentual de votos no Jardim Paulista, na zona sul, com mais de 77%. Além de Parelheiros, Haddad também ultrapassou os 80% em Cidade Tiradentes. Neste distrito da zona leste, o novo prefeito ficou com 80,09% dos votos válidos.

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O total de votos por zona eleitoral na capital paulista

Ao todo, utilizando os comunicados enviados à imprensa, 59 compromissos foram registrados, sendo 35 realizados pelo candidato petista e 24 pelo tucano. Como é comum nas campanhas, o centro de São Paulo foi a região mais visitada, sendo a República e a Liberdade os bairros mais visitados, com 9 e 4 visitas respectivamente. Depois do Centro, Haddad concentrou seus compromissos na zona sul, com 12 idas a região. Serra dividiu sua agenda entre a zona leste e a zona sul, sendo que nesta última esteve 6 vezes e na primeira, 4.

No mapa abaixo é possível ver as zonas eleitorais conquistas por cada um dos candidatos no 1º turno e os compromissos entre os dias 08 e 27 de outubro.

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Mapa interativo dos compromissos de campanha do 1º turno

Neste grupo, o tucano tem 56% das intenções de voto, ante 26% do petista. Brancos e nulos somam 15%; indecisos, 2%.

Na faixa de cinco a 10 salários mínimos ocorre o maior equilíbrio: Haddad tem 44% e Serra, 41%. Há, portanto, um empate técnico, pois a margem de erro é de seis pontos.

No primeiro turno, Serra venceu nos três distritos de São Paulo com maior número de pessoas dessa faixa: Vila Mariana (23.916), Saúde 22.510 e Perdizes (20.557). Os dados são do Censo 2010.

Nos bairros que lideram o ranking de pessoas com renda de até dois salários mínimos, Haddad foi o primeiro colocado no primeiro pleito. São os casos de Grajaú, Jardim Ângela (ambos na zona sul) e Sapopemba (zona leste).

Abaixo, veja gráfico com a intenção de votos por faixa de renda.

Nos gráficos abaixo, confira o ranking dos distritos com maior número de habitantes conforme a faixa de renda:

A Constituição brasileira dá permissão de voto apenas a estrangeiros naturalizados.

Em São Paulo, vivem 119.727 imigrantes não naturalizados, segundo o Censo 2010. Isso equivale a toda a população do distrito de Santana, na zona norte. Se tivesse permissão para votar, este grupo poderia decidir uma eleição para prefeito ou eleger um vereador.

A capital paulista ainda tem 31.345 imigrantes com cidadania brasileira.

Os dados do IBGE demonstram um fato interessante: entre 2001 a 2005, pouco mais de 11 mil estrangeiros fixaram residência em São Paulo, porém, nos anos seguintes, de 2006 a 2010, o número dobrou, chegando a 22 mil pessoas.

No gráfico abaixo, é possível ver a evolução de estrangeiros que fixaram residência no país e em São Paulo.

No país, os imigrantes sem cidadania brasileira somam 431.319 pessoas. Das capitais, São Paulo é a primeira colocada neste dado, seguido por Rio de Janeiro (55.531) e Curitiba (8.871).